domingo, 21 de novembro de 2010

Ainda falando de consciência negra...

Poema Cantos dos palmares - Solano Trindade

Eu canto aos palmares
Sem inveja de Virgílio de Homero e de Camões
porque meu canto é o grito de uma raça
em plena luta pela liberdade.

(...) E canto aos Palmares
odiando opressores de todos os povos
de todas as raças
de mão fechada contra todas as tiranias.

(...) Repete-se o canto do livramento,
já ninguém me segura os meus braços...

Agora sou poeta,meus irmãos vêm ter comigo,
eu trabalho eu plano eu construo,
meus irmãos vêm ter comigo...

(...)Mas não mataram meu poema.

Mais forte que todos as forças é a Liberdade...
O opressor não pôde fechar minha boca,
nem maltratar meu corpo.

Meu poema é cantando através dos séculos,
minha musa esclarece as consciências,
Zumbi foi redimido...

(Antologia, p. 137-143)

Enviado por Margarene Araújo da Silva, professora de português do CEJA José Walter

Um comentário:

  1. parabéns professores!sinto mim muito feliz por faser parte dassa familia ceja,tudo ficou muito lindo.

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