Crescimento do Brasil em 2014 só será maior que o de Argentina e Rússia, diz Banco Mundial
WASHINGTON - O Banco Mundial se juntou nesta terça-feira ao grupo de
instituições pessimistas com o ritmo da economia brasileira em 2014. No
relatório “Perspectivas Econômicas Globais” de junho, o organismo
multilateral projeta crescimento de 1,5% para o Brasil este ano,
praticamente um ponto percentual abaixo dos 2,4% estimados em janeiro. O
desempenho brasileiro só não será pior — entre as principais nações
emergentes e em desenvolvimento — do que o da Argentina, que ficará
estagnada, o da Rússia, com alta de 0,5%, e o do Irã, que terá expansão
também de 1,5%. Entre 2014 e 2016, o Brasil crescerá abaixo da média dos
emergentes e da economia global, devido, entre outros, aos gargalos de
infraestrutura e a ausência de reformas estruturais.
“Os benefícios de uma economia global mais forte serão negativamente compensados por uma demanda doméstica mais fraca, fruto da baixa confiança empresarial e do aperto no crédito”, diz o Banco Mundial. “No longo prazo, entraves estruturais ao crescimento, como infraestrutura deficiente, pesadas cargas tributária e trabalhista e mão de obra pouco qualificada, terão que ser enfrentados para que o Brasil possa sustentar um ritmo elevado de expansão”.
“Os benefícios de uma economia global mais forte serão negativamente compensados por uma demanda doméstica mais fraca, fruto da baixa confiança empresarial e do aperto no crédito”, diz o Banco Mundial. “No longo prazo, entraves estruturais ao crescimento, como infraestrutura deficiente, pesadas cargas tributária e trabalhista e mão de obra pouco qualificada, terão que ser enfrentados para que o Brasil possa sustentar um ritmo elevado de expansão”.
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